Mediação e Arbitragem para condomínios
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30 de setembro de 2014
Formas extrajudiciais de solucionar conflitos, a mediação e arbitragem permitem que sejam feitos acordos com o auxílio de uma terceira pessoa. Utilizada com frequência para solucionar conflitos sociais, a prática também pode ser utilizada no universo dos condomínios.
Especialista em resolução de confli tos na área imobiliária e coordenadora do IV Seminário de Conciliação, Mediação e Arbitragem de SC, que aconteceu entre os dias 18 e 19 de setembro em Florianópolis, a advogada Giordani Flenik explica que, na mediação, a terceira pessoa que ajuda as partes a chegarem a um acordo é chamada de mediador, que não decide, mas vai administrar o procedimento, fazendo com que as pessoas envolvidas exponham suas razões e anseios diante do conflito existente entre elas, também buscando o entendimento e que cheguem a um acordo.
Arbitragem
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Fernando Willrich, presidente do Sindicato da Habitação de Florianópolis e Tubarão (Secovi)
No caso da arbitragem, uma das pessoas envolvidas no conflito leva o problema a um árbitro ou Câmara de Mediação e Arbitragem, para que este árbitro conduza o procedimento, de acordo com as regras estabelecidas e em conformidade com a Lei Federal nº 9.307/96. Nessa situação, outras pessoas envolvidas no conflito também são chamadas a participar, apresentando provas e argumentações, e o árbitro vai decidir o conflito elaborando uma sentença arbitral, que tem valor igual à do Juiz de Direito, no Poder Judiciário.
“A mediação e a arbitragem, enquanto métodos confiáveis de solução de conflitos, são importantes ferramentas para os condomínios na resolução dos problemas, desde infrações à Convenção do condomínio, cobrança de devedores e até mesmo na solução de dificuldades com prestadores de serviços em geral, tudo isso de forma muito mais ágil que no judiciário”, afirma Fernando Willrich, presidente do Sindicato da Habitação de Florianópolis e Tubarão (Secovi).
Na avaliação do representante, de forma geral a arbitragem é pouco conhecida do brasileiro, que via de regra busca sempre o judiciário. Além disso, é necessária uma mudança de paradigma, pois, enquanto medida não conflituosa é fundamental que as partes envolvidas estejam efetivamente empenhadas em resolver o problema. “Se houver este comprometimento, o resultado para os síndicos e condôminos pode ser muito bom”, esclarece.
A orientação do Secovi é que o condomínio esteja bem orientado para utilizar ambos os métodos. “O setor jurídico de uma administradora ou escritório de advocacia podem orientar síndicos e condôminos a respeito. Também é interessante conhecer os órgãos que oferecem o serviço da mediação e da arbitragem e seu funcionamento”, recomenda o dirigente.
Quando utilizar
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Giordani Flenik, especialista em resolução de conflitos na área imobiliária